O presidente da Rússia, Vladimir Putin, entrou em contato com Ilham Aliyev, presidente do Azerbaijão, neste sábado (28), para expressar desculpas pela queda de um avião Embraer 190 da Azerbaijan Airlines, que resultou na morte de 38 pessoas. O incidente, ocorrido em espaço aéreo russo, levantou questionamentos sobre falhas no sistema de defesa aéreo russo e a influência de drones ucranianos na tragédia.
O que aconteceu no acidente?
A aeronave partiu de Baku, capital do Azerbaijão, com destino a Grózni, na Chechênia. No entanto, circunstâncias adversas obrigaram a aeronave a tentar um pouso de emergência próximo à cidade de Aktau, no Cazaquistão. O incidente resultou em 38 mortes e deixou 29 pessoas feridas. Investigações preliminares apontam que o sistema de defesa russo Pantsir-S pode ter abatido o avião ao confundi-lo com drones ucranianos.
De acordo com passageiros sobreviventes, altos estrondos foram ouvidos antes da queda, e imagens da fuselagem mostram perfurações que corroboram a hipótese de interferência externa.
Declarações de Vladimir Putin
Em comunicação oficial, o Kremlin informou que Vladimir Putin expressou “profundas condolências” às famílias das vítimas e desejou rápida recuperação aos feridos. No entanto, o presidente russo defendeu que o ataque foi uma reação do sistema de defesa aéreo, ativado para neutralizar drones ucranianos na região.
Aliyev, por sua vez, reforçou que a Azerbaijan Airlines identificou “interferência externa e técnica” como a causa da tragédia, questionando a segurança do espaço aéreo russo.
Repercussão internacional
Países como os Estados Unidos ofereceram apoio às investigações, sugerindo que o Pantsir-S foi responsável pela queda, enquanto a Ucrânia destacou que a Rússia deveria ter fechado o espaço aéreo sobre Grózni durante os ataques de drones. O Cazaquistão e o Azerbaijão também afirmaram que o caso está sendo analisado com transparência.
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Implicações para o futuro
A queda do avião evidenciou falhas no sistema de defesa aéreo russo e aumentou a tensão entre os países envolvidos. Como resultado, Vladimir Putin enfrenta pressão diplomática para fornecer respostas conclusivas sobre o ocorrido e garantir a segurança do espaço aéreo russo, especialmente em regiões próximas às zonas de conflito.
